sábado, 12 de setembro de 2009

Estados brasileiros e o Rio Grande do Sul: análises e projeções

Apesar do histórico desfavorecimento do Rio Grande do Sul frente aos interesses do eixo brasileiro, este insistentemente apresentou um interessante desenvolvimento e progresso, alcançando índices comparáveis aos dos melhores países do mundo (ver também A viabilidade do Rio Grande e o IDH).


O seguinte mapa apresenta um comparativo os estados brasileiros e o Rio Grande (clique para ampliar):



A clara posição de desenvolvimento apresentada neste mapa reforça a viabilidade do Rio Grande como nação, ou melhor, como a República Rio-Grandense, conforme o brasão presente na sua própria bandeira.


Analizando mais a fundo o IDH, podemos desmembrá-lo em:
  • Índice de desenvolvimento humano por longevidade
  • IDH por educação
  • IDH por renda


No que diz respeito à longevidade, o Rio Grande apresenta 0,827 pontos em um máximo de 1, colocando-se na 3º posição em comparação com o Brasil:




Em relação à educação, o IDH apresenta um índice de 0,921 pontos na 5ª posição em comparação com os estados brasileiros.




Estes resultados consideram os dados relativos a 2005, não contemplando, portanto, os resultados do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em 2008 e que destaca o Rio Grande do Sul na primeira posição na educação pública (ver também Ensino público leva RS ao topo)


Em relação à renda, o Rio Grande apresenta 0,748 pontos, na 5ª posição.




Pode-se observar que há sim neste mapa uma região de elevado índice de renda, com um pouco de esforço vemos o Distrito Federal em verde escuro. Curioso, não?


Apesar de não apresentar uma posição inferior em comparação com os estados brasileiros, é importante esclarecer que o Brasil não representa o parâmetro mais adequado, sendo este texto desenvolvido neste sentido somente devido à atual ligação do Rio Grande do Sul com este país.


Mesmo assim, 2 fatos são fundamentais:

  • O Rio Grande destaca-se pelo seu desenvolvimento em todos os indicadores, reforçando ainda mais a sua viabilidade como nação.
  • O Rio Grande tem sofrido um descenso nas posições do ranking de estados, devido à distribuição desproporcional de recursos realizada pela união. Uma das colunas apresentadas nos gráficos acima se intitula "Mudança comparada a 2000", de onde podemos chegar a tristes constatações.


Destacamos o segundo ponto: apesar do relativo destaque do Rio Grande no cenário brasileiro, o mesmo apresenta um descenso no ranking entre os estados em todos os criterios, a exceção da longevidade, muito provavelmente causados pela distribuição da renda desproporcional pela união. Aqui se destaca mais uma vez o elevado IDH de renda na região de Brasília, decisora da aplicação dos recursos de cada estado do Brasil e, obviamente, do Rio Grande do Sul. É fundamental não esquecer, jamais, que o Rio Grande produz e tem uma pequena parcela do seu esforço aplicada no que lhe interessa, sendo o restante, a grande parcela, utilizada por Brasília a seu bel-prazer.


Assim, os dados apresentados por um lado complementam o conceito da viabilidade do Rio Grande do Sul como nação, e por outro alertam para a perda de posições em comparação com os estados brasileiros. Uma vez mais, os fatos demonstram o quanto é clara a necessidade da autonomia Rio-grandense e que este decida por si só a sua sorte e futuro, afinal 'um povo de cordeiros sempre terá um governo de lobos'.


Imagens: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_estados_do_Brasil_por_IDH)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A viabilidade do Rio Grande e o IDH



Uma das principais questões que imediatamente nos vem à mente quando pensamos no Rio Grande do Sul como país é a sua viabilidade econômica e a qualidade de vida que seria alcançada.


Para efeitos de comparações entre nações, um dos indicadores mais usados mundialmente se chama IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, ver http://hdr.undp.org/en/statistics/). Este indicador considera a esperança média de vida, o nível de alfabetização, a taxa de escolaridade e o PIB per capita.


O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
  • Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
  • Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
  • Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.


Quando se analisa, portanto, a viabilidade de um país, obviamente a comparação com outras nações é um fator considerável para conhecer se as condições do mesmo seriam positivas ou negativas.


O Rio Grande do Sul apresenta atualmente um IDH de 0,832, sendo o 4º mais elevado da américa do sul, somente atrás de Chile, Argentina e Uruguai:


(Top 10 América do Sul - clique para ampliar)


Em termos mundiais, o Rio Grande do Sul se colocaria na 58º posição, a frente de países como Rússia, Turquia, Sérvia, Montenegro, China e o próprio Brasil que ocuparia a 71º colocação.
Apesar da enorme ligação que o Rio Grande do Sul possui atualmente com o Brasil, as comparações com o mesmo são menos importantes que a comparação com países mais desenvolvidos, claramente um parâmetro mais adequado e um modelo a ser alcançado.
Neste sentido, comparativamente com os países europeus, um dos melhores parâmetros disponíveis, o Rio Grande do Sul ocuparia a 31ª colocação, colocando-se em uma posição intermediária entre os mesmos:
 
(Lista de países europeus no top 100 mundial de IDH. Em comparativa com o Rio Grande do Sul - clique para ampliar)


Em comparação com as regiões e grupos econômicos mundiais, o Rio Grande do Sul ocuparia a 2º posição, somente atrás do OECD, que reúne 30 nações de referência global, e a frente da média dos países da europa central e ocidental, além de todos os demais grupos, enquanto que o Brasil se encontra hoje abaixo da média da América Latina e Caribe:



É fundamental destacar uma informação: o Rio Grande do Sul não recebe integralmente os recursos que envia à União. Pelo contrário, recebe um retorno desproporcional no sentido da redução. Ou seja, recebe de volta menos do que aquilo que envia.


Com a disponibilidade de mais recursos, hoje utilizados conforme o entendimento de Brasília, seria claro o potencial de crescimento e de melhoria de todas as condições consideradas no IDH e outros fatores mais.


Como conclusão, o Rio Grande do Sul apresenta claramente condições de desenvolvimento adequadas em comparação com os demais países, inclusive superando grande parte deles, e apresentando um potencial de crescimento ainda maior no caso de sua autonomia.


É evidente, portanto, através da análise de índices confiáveis como o IDH, suportado por fontes independentes, reconhecidas internacionalmente e de livre consulta, que o Rio Grande do Sul é um país viável.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um ideal ainda vive

Uma bandeira, um hino, uma história de liberdade se fazem presentes hoje.


Aqui se apresentarão dados e análises sobre a independência do Rio Grande, sua viabilidade e motivações.